sábado, 17 de fevereiro de 2018

Tipos Populares de Franca

Luzia

Luzia e Toinzin
Um tipo muito popular e que curtia muito (a simulação de) ser paquerada, foi a Luzia, assim como os demais personagens que listamos aqui tinha a praça Barão da Franca como referência.
Se sentia sempre elegante e era muito dócil.
Na foto lasca um beijo no Tonho (também Toinzin), que não é dos três pulinhos (veja abaixo).
Este, segundo consta, morava com sua família no Jardim Francano.


Geraldo Pelotão


Pelotão

Felizmente o Pelotão foi muito paparicado também.... ganhou até um ótimo vídeo... 
E, neste caso, pelo menos prova que ele realmente era do povo...
Era um personagem que perambulava todos os dias pela cidade, principalmente pela praça Barão da Franca - SP - dos anos 1950 até os anos 1980.
Não tinha uma vida tranquila, na praça muitos mexiam com ele, um caso não resolvido... sempre tinha alguém que mexia, ele sempre reagia, e assim foi a vida toda, feliz por uma parte, infelizmente por outra).



Maria Capotinha

Maria Capotinha

Maria Capotinha, figura muito popular em Franca e por muitas décadas, o recorte de jornal é de 1959, fala em andarilha por 30 anos (?). De qualquer forma foi personagem do livro "Casa Sobre Areia" de Antônio Constantino.
Curiosidades:
- Andava com um cachimbo de barro (pito, na época?) na boca, sem acender;
- Fazia flores de papel para vender de casa em casa;
- Roupas muito compridas;
- O indefectível capote, claro!!! Daí o nome.
- Sem contar que era um doce de pessoa, impossível de fazer com ela o que faziam com Geraldo Pelotão (provocações).



Toinzinho Três Pulinhos

Menos bélico que o Pelotão, o Toinzinho Três Pulinhos vivia bem com todo mundo, mas... vivia a sina de, todas as vezes que alguém pedia para ele dar os tais três pulinhos, ele dava, o pior também sob tais comandos beija o poste.
Não há o que achar graça nisso, mas estava escrito na sua personalidade, e olha que viveu muitos anos também perambulando por Franca.
Sempre de paletó, mas descalço. 
No recorte, bônus com mais de Maria Capotinha.

Paulinho Chinelo



Estive com ele duas vezes no ano passado, está internado com problemas de memória no Lar de Ofélia, entidade ligada a Fundação Allan Kardec. 
Com memória do passado incrível, fez muitas perguntas, perguntou, lógico, de Emilinha Borba, Carlos Grego ( de dona Fiica), de meu pai, e perguntou - inúmeras vezes se eu morava em uma casa imaginária que ele pensava que eu teria morado.
Ao chegar no lar, perto dele, ele balbuciou "Fransérgio", ninguém me chamava assim, mas ele sim... Enfim, me reconheceu, conversamos sobre fatos de Franca, Cine São Luiz, entre tantas outras coisas
Ser visitado lhe fará muito bem.

Observação
Todas as fotos são de recortes colecionados em álbuns de meu pai Leonel Nalini (24 deles com fatos de 1930 a 1980)

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segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Hotel Francano - o início

História Pura: Hotel Francano, entrou nele?


A última coisa que me lembro nas suas proximidades foi quando fizemos - Clube da Esquina - uma bancada tendo ao fundo a sua parede frontal para vender colantes da 1.a Fearte, que um dia vou relembrar por aqui. Envolve muitos amigos que transitam por aqui e outros que já se foram, apesar de muito jovens, infelizmente. Isso por volta de 1975, isso nos levaria a ser funcionário da Fundação Mário de Andrade. Mas esse será um outro assunto aqui.
Curiosidades:

Esta foto não deve ter nem 10 anos após sua inauguração em 7 de setembro de 1928, faria 90 anos em 2018
Construção motivada pelo boom do café, hospedou personalidades que passaram pela cidade, chegando no seu auge por volta de 1950.
Sua demolição iniciou-se em 26 de maio de 1981, tendo ficado fechado desde meados dos anos 1970.
Apontamento de Letícia Carvalho:
Inaugurado em 7 de setembro 1928, o Hotel Francano S/A, transformou-se na “menina dos olhos” da elite francana, símbolo mais expressivo da modernização urbana de Franca. Considerado pela imprensa local como mais moderno hotel do interior paulista, um dos maiores edifícios da cidade da época. Foi construído com o apoio decisivo da Prefeitura e da Câmara Municipal para atender os interesses dos cafeicultores que dominavam a cena econômica e politica local.
Crise de 1930
Na baixa do café, em 1930, o Hotel paralisa suas atividades pela primeira vez, excelente trabalho de Geraldo Alex e Mayra Souza. São mencionadas, no seu auge, reuniões do Rotary Club e Clube da Saudade, temos recortes disso e também vamos publicar a seguir.


Nesta mostramos o largo defronte a Santa Casa de Misericórdia a futura praça D. Pedro II (impossível apontar a autoria dela, só a legenda “Panorama Franca”). Mas, com certeza, é dos anos 1920.
Conclusão
Pelo lado arquitetônico e, principalmente, histórico, é uma perda que nem vou comentar, mas economicamente esse hotel nunca teve o céu totalmente azul.

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