terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Relógio salva-vidas (DV-71)

Aos poucos os relógios vão avançando nas funções dos smartphones - esses super celulares que até ‘telefonam’, rss. Apesar da necessária sincronização, alguns já tem chip próprio embutido, logo deixaremos o telefone em casa.
Em algumas áreas ele é único, nos monitoramentos de exercícios e frequência cardíaca, já faz até eletrocardiograma, e, agora, na detecção de queda violenta, conjunto que vêm salvando vidas.
Há o registro de um moço, avisado insistentemente pelo relógio que, mesmo em repouso, o batimento do seu coração estava alto, ligou para um amigo para ver se isso era normal, é sugerido a ligar para o médico, a história termina com uma bem sucedida cirurgia cardíaca.
Em outra função, Gabe Burdett contou nas redes sociais que seu pai Bud, ao cair, bateu a cabeça, e teve o serviço de detecção de queda ativado, quando ele chegou no local a emergência já o tinha levado, serviço tímido no Brasil, mas nos EUA já funciona muito bem.
Avisa ainda se no local tem poluição sonora, controla a respiração, hora de beber água e a necessidade de ficar em pé de hora em hora e para as mulheres monitora o ciclo menstrual. 
Faz estatísticas e registra os exercícios diários realizados, dando prêmios virtuais para as conquistas. Muita gente já o utiliza em catracas eletrônicas e para pagar contas por aproximação, no futuro o plástico, que substituiu o papel moeda, será substituído.
Esses serviços utilizo no Apple Watch, e indico um vídeo da empresa, em inglês, com depoimentos emocionantes, há um caso de ligação para o 911 após uma queda, de uma mãe que, quando grávida, não estava se sentindo bem e notava que seus batimentos estavam descontrolados, ao buscar auxílio foi avisada que isso estava prejudicando o bebê, e o salva, após uma  cesariana de emergência. Em caso similar, mas, por obesidade mórbida, um moço adota o ciclismo para salvar a sua vida.
Um pai, surdo mudo, conta que o relógio funciona bem como câmera de vigilância, e em um dos casos mais emocionantes, um outro pai, agora de um jovem autista, com problemas com suas corridas na escola por causa de ruídos da multidão, sincroniza o relógio com seu fone de ouvido e vai correr no campo, muito feliz.

Referência: 71.a coluna publicada no Verdade, jornal de Franca - SP - em 12/10/2019 - (DV-71)


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