domingo, 30 de junho de 2019

O mundo visto por baixo (DV-56)

Nos modelos de viagens que fazemos cada um se encanta com algo diferente, os guias nos levam aos lugares que são ícones, depois o exercício de encontrar o que nos encanta é bem particular. A série “O Mundo Visto por Cima” é bem detalhista, é aconselhável assisti-la sobre o local que for visitar, se não acaba ouvindo: - Você não foi em tal local? Ah, então você não foi lá. Que raiva! Hehehe.
Costumam separar o turista do viajante, não me pergunte a diferença, difícil de explicar e entender, mas seria algo como o viajante vai para os locais sem o frenesi do turismo, conhece tudo com calma, sem arroubos.
Quem faz viagens gastronômicas é um pouco assim, visita as vinícolas, cervejarias famosas, quiçá as fábricas de whisky e os bons restaurantes com a culinária local, é lógico. Nessa linha tem quem aluga motos ou carros e faz um percurso sem a responsabilidade de conhecer tudo. Já para quem tem rodinhas nos pés tudo está bom.
Se o local é totalmente desconhecido, língua muito diferente, como o Leste Europeu, onde o inglês não é tão utilizado, a visita guiada creio ser instransponível, enfrentar sozinho é muito aventura. Nada que a mímica não resolva, bateu asas é frango, rsss, os aplicativos tradutores dos celulares ajudam bastante, mas se perde tempo e o foco.
Viajem em ônibus com grupos e guias é um repositório de paciência, mas, para os não aventureiros creio ser a melhor opção. Com a ressalva de que, se for pela quarta vez em Paris, vai passar e conhecer os mesmo locais, realmente aí não dá. Por outro lado se um dia formos conhecer a China ou o Japão o mico já está definido, visita totalmente guiada!
Já tratamos aqui dos riscos, mas regra geral é, se você não é jovem, acostumado a viajar sozinho, ir em show de rock, é bom tomar alguns cuidados com os pertences, caso do passaporte, que precisa ficar em cofre e você com cópia, dinheiro no bolso só o gasto do dia e carteira atrás nem pensar, mochila e bolsas na sua frente, esse tipo de furto é muito comum. E não subestime os carteiristas europeus, eles são muito melhores que você imagina.


Referência: 56.a coluna publicada no Verdade, jornal de Franca - SP - em 29/6/2019 - (DV-56)

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