sábado, 3 de agosto de 2019

A dura vida de um ET (DV-59)

Uma coisa que chama muito a atenção na evolução da raça humana é o seu belicismo, ou seja, todas as grandes transformações políticas do mundo foi banhada de - muito - sangue. Vai ficar de fora nessa análise a influência do bem e do mal no sentido bíblico-religioso.
Fui pesquisar as guerras que causaram mais vítimas, desisti, são tantos milhões que até assusta, deixa para lá. Mas vi que os grandes conflitos registrados datam de 10.000 a.C para cá, não morriam milhões porque não havia tantos habitantes mas há uma equivalência.
Fica a pergunta no ar, se fomos criados por um Deus tão bondoso, porque nos tornamos tão violentos? Sinto que isso está diminuindo um pouco no coletivo, as grandes potências pararam de resolver todos os conflitos políticos na bala. Tomara, será?
Nessa linha de pensamento fiz um retrospecto de quantas guerras já fizemos com outras raças, de outros mundos, pois é, oficialmente ainda não conhecemos nenhum extraterrestre e já travamos guerras incríveis, aliás, a melhor franquia nessa área, é a Star Wars, que já tem a guerra no nome, Guerra nas Estrelas. Quando realmente entrarmos em “guerra" com outros mundos nem será novidade, a ficção já explorou quase tudo.
Daí parei para pensar, regra geral somos todos filhos de Deus, se o Universo foi criado por Ele, todas as criaturas que porventura o habitam também o são. Então, se uma outra raça conseguir chegar até nós, certamente é mais evoluída, navegar esses zilhões de quilômetros para vir guerrear?
Nas ficções tivemos muitos invasores maus, mas também tivemos alguns simpáticos, outros bem intencionados e também os descuidados.
O ET que o diga, falo do filme de ET.: O Extraterrestre, produzido e dirigido pelo espetacular Steven Spielberg (1982), foi a maior bilheteria do cinema por anos, tomou o título sabe de quem? Star Wars, perdendo-o para outra produção dele, Jurassic Park, em 1993.
Tá certo, mesmo não sendo bélicos a turminha do ET veio xeretar nossa botânica, e foi dura a experiência para ele ao ser esquecido, tirando a amizade que fez com o menino Elliott e com aquela carinha de sapo as autoridades queriam mesmo era dissecá-lo. 

Enfim é isso, não conhecemos ainda nossos vizinhos, mas a guerra já está declarada.


Referência: 59.a coluna publicada no Verdade, jornal de Franca - SP - em 20/7/2019 - (DV-59)

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