Escrever sobre quem foi o professor João Alves Pereira Penha é um desafio, mas antes uma grande emoção.
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Um gigante na pele de menino, assim o definiu a Doutora Maria Flávia, uma das 9 Marias da vida do professor João Penha, a esposa e 8 filhas com o nome de Maria. Ele era muito religioso, Mariano, deu o nome às Filhas também por conta do nome da esposa Maria Aparecida Figueiredo Pereira, titular da Unesp de Franca. Suas paixões na vida foram o Direito e a Língua Portuguesa. Mas antes de relatar estes nobres detalhes, é preciso dizer algo a respeito das 8 Marias, todas graduadas. Maria Virginia de Figueiredo Pereira do Couto Rosa, Procuradora Institucional das Faculdades Campos Elíseos: Maria Beatriz de Figueiredo Pereira Alves Taveira, Sócia proprietária da Wizard ; Maria Helena de Figueiredo Pereira Prado. musicista e proprietária do Quintal do Poeta ; Maria Cristina de Figueiredo Pereira Rodrigues Alves, Funcionária da CEF ; Maria Ângela de Figueiredo Pereira, comerciante aposentada ; Maria Amália de Figueiredo Pereira Alvarenga, Advogada e Docente da Unesp de Franca ; Maria Paula de Figueiredo Pereira Nascimento, Odontóloga e proprietária da Clínica Função e Arte e dra. Maria Flávia de Figueiredo Pereira, Docente do programa de Pós-Graduação em Linguística da Unifran, todas elas na foto ao lado da Mãe.
Pois o Professor João Penha veio de Minas Gerais e escolheu a Franca como sua cidade. Foi sempre uma referência nas Faculdades, orientou doutorados, escreveu tese a partir de 1.970, mostrou e deixou marcas no português antigo, desde Camões, fatos que até hoje são novidades. A Língua Portuguesa, o português popular, ele era da zona rural, em Minas, nunca esqueceu as raízes, publicou livros e isso o tornou conhecido e conceituado, até na América e Europa
era, enfim, um homem movido pelo grande amor à Língua Portuguesa. Surpreendia em todas ocasiões. Suas falas até hoje são lembradas, era um homem de vanguarda. Político, homem de direita, tinha amigos e colegas na esquerda, mas sempre os respeitou e, um deles, o professor Luiz Cruz, foi alguém que considerou com grande respeito. Hoje o dia amanheceu cinza, conversavam Cruz e João Penha, eram diferentes na política. As filhas fizeram o curso na Escola do professor Luiz Cruz .
Assim era João Alves Pereira Penha, na recordação das filhas e dos Amigos, homem simples, de uma delicadeza rara, que manteve vida toda o olhar de menino, sentava-se para dialogar ou tomar um café com o jardineiro, com o leiteiro ou o Professor da USP. Era um apaixonado pelas pessoas. Suas palavras jamais serão esquecidas, seu semblante era a própria simplicidade e humildade. Este simples destaque no Verdade é uma forma de reconhecimento a sua pessoa, sua obra, pois foi ele uma referência no setor Educacional da cidade. Este o objetivo, realçar e lembrar paras os amigos e indicar aos mais jovens os exemplos dignos de personalidades da Franca.
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Crônica Publicada em 27 de novembro de 2021 |
Foto extra
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Professores do CEDE Foto original de Regnério Terra, colonizada por Marcelo Fradin
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